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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

e isso voltou.


Eu já não tenho a quem ou a que culpar, eu já não tenho nada a não ser essa angustia misturada a uma dose de nostalgia, revolta e medo.
Saudades de você.
Se eu pudesse eu descreveria, se eu conseguisse olhar pra dentro eu entenderia, eu deveria ter arriscado enquanto era tempo. 
E nem tenho ninguém pra gritar, pra me dar um ombro, não tenho uma promessa de que tudo ficará bem, não tenho um sorriso ao meu lado, não tenho um olhar quieto e triste de cumplicidade.
E se tudo o que eu preciso se encontra em mim, a culpa mais uma vez é minha. Bem vindo ao meu “Bad Day”, pois é, vinte e seis dias depois de não pensar em você ela voltou com toda a intensidade. A saudade.
A música dizia que no quarto escuro você encontra alguma resposta, você se sente melhor, você se encontra contigo. Mas eu não achei nada, eu não encontrei conforto e nem respostas, eu não encontrei quem eu quero, eu só me diz duvidar e querer, e só ganhei um pesadelo com uma coruja.
Como se eu não soubesse em que isso acarretaria, como se eu não soube que “Milonga” se faria real.
Não ajuda os SE, não tem resolução, não haverá futuro, não receberei telefonemas e nem ouvirei a sua voz, não valeu de nada contar dias e horas, de que serve ser boba em um mundo real. E então como alguém me disse “Que seja pela dor”

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